O que é e como tratar o sorriso gengival ?

O sorriso gengival é uma exposição exagerada da gengiva. Mais presente em mulheres, o sorriso gengival causa uma “desordem estética” por não trazer equilíbrio entre dentes, gengiva e boca. Essa exposição da gengiva pode ser identificada quando a gengiva, ao sorrir, fica “maior” que 4 milímetros. Ela é causada por vários fatores, dentre os mais comuns estão: problemas musculares, esqueléticos ou gengivais.

Mas existem outros problemas que podem levar as pessoas a ter sorriso gengival, como por exemplo: hipertrofia gengival, distúrbios hormonais, lábios pequenos, excesso maxilar, hiperatividade dos músculos elevados e coroa dos dentes curta.

O sorriso gengival acaba trazendo, muitas vezes, prejuízos no que diz respeito a vida social, autoestima e confiança.

Vamos mostrar alguns tratamentos que podem ajudar a melhorar esses aspectos da vida de quem sofre com esse problema.

Lembrando que sempre deve-se procurar um dentista e ouvir as suas recomendações para cada caso específico.

 

Os tratamentos

Existem alguns tratamentos que podem corrigir esse problema estético e trazer harmonia ao sorriso.  A ulotomia (ou gengivoplastia), por exemplo, remove o excesso do tecido da gengiva.

Esse procedimento envolve a periodontia e é realizada no próprio consultório. O dentista descola suavemente a gengiva e assim expõe mais os dentes.  A anestesia usada é local e a cicatrização leva de uma a duas semanas.

Depois disso, é recomendado o suporte a cada três meses. Essa cirurgia leva muitos pacientes a aumentarem sua autoestima. Eles até conseguem se relacionar mais com as pessoas, pois ficam mais confiantes com o um resultado harmônico e natural.

Em casos de sorriso gengival com mais de 8 milímetros, é indicado a realização da cirurgia ortognática com um cirurgião dentista bucomaxilofacial. Nesses casos, acontece a remoção e reposicionamento do osso.

Existe também a aplicação de toxina botulínica – botox. É feita uma aplicação de botox no músculo que traciona o lábio superior quando a pessoa sorri, então ele “trava” o lábio e não expõe a gengiva. Mas ele não é definitivo, tem que ser reaplicado a cada quatro meses, aproximadamente.

Algumas vezes, é recomendada a combinação dos tratamentos para um resultado melhor.

sorriso gengival
Antes da cirurgia

Para todos os procedimentos citados, é necessário que o paciente não tenha biofilme dental (placa bacteriana), assim se previnem doenças bucais.

A boa higienização é mais do que necessária nesse tipo de cirurgia. Também não são indicados para pessoas fumantes, gestantes, com diabetes, com hipertensão ou que apresentam algum tipo de alteração na coagulação sanguínea.

 

Depois da cirurgia

A ulotomia e a aplicação de toxina botulínica são mini-invasivas, então não causam inchaço e nem dor. É muito importante que sejam seguidas as recomendações médicas para o sucesso completo.

A higiene da boca é essencial. As orientações médicas devem ser seguidas à risca – tanto é que o dentista pode escolher não fazer a cirurgia se achar que o paciente não vai cooperar.

Já a cirurgia ortognática tem um pós operatório mais complicado. Por se tratar de uma cirurgia que trabalha com o osso, o inchaço é natural e como em qualquer outra cirurgia mais invasiva, os resultados são vistos após seis meses.

A alimentação também merece cuidados. É recomendável uma alimentação leve, com alimentos líquidos nos primeiros dias e macios nos dias que seguem.

Nos primeiros sete dias, evitar: esforços físicos, ingestão de bebidas alcoólicas e exposição ao Sol.

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